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A História

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Mensagem por Fundador - Xltuga Qua Out 01, 2008 7:23 pm

Têm unidades em Minato, Tóquio e Kobe (sua sede). A companhia foi nomeada assim devido ao seu fundador, Shozo Kawasaki. Um recente contrato permitiu que começasse a montar aeronaves para a Boeing, Embraer e Bombardier.

A Kawasaki é a mais pequena dos 4 grandes construtores de motociclos japoneses, mas é a maior empresa das quatro.

A HISTÓRIA Kawasaki Heavy Industries, ou KHI, não é o nome que se imagina quando se pensa num construtor de motas, porém a KHI foi fundada originalmente em 1878 por Shozo Kawasaki, com a construção dum estaleiro, em Tokyo. Em 1896 a Kawasaki começou a expansão para outros tipos de construção e transportes. Além de construir barcos, a Kawasaki passou a construir, pontes, comboios, aviões,e equipamento aeroespacial. Em 1906 a Kawasaki produziu os 2 primeiros submarinos fabricados no Japão. Em 1919 foi criado o departamento de marinha mercante, o departamento de aviação da Kawasaki que foi formado em 1918, passou a chamar-se de Companhia Aérea Kawasaki em 1937 e tornou-se líder no design e construção aeronáutica.

No entanto, após a II guerra mundial, a empresa ficou em grandes dificuldades pois a produção de aviões para os “kamikazes” era uma má imagem para a empresa. Com o fim da produção dos aviões a empresa passou a ter disponíveis muitos recursos desaproveitados e mão de obra disponível. Kawasaki passou a produzir pequenos motores, como forma de aliviar a sua imagem e compraram um construtor de motociclos a Meguro, no entanto a kawasaki já produzia motores para motas desde 1954 quando produziram um 58cc a 2 tempos para a Meihatsu, mas a kawasaki tinha grandes planos e a Meihatsu não fazia parte deles.A Meguro era o mais antigo construtor de motociclos japonês, produzindo motas desde 1937, mas após a II Guerra encontraram dificuldades económicas e o negócio com a Kawasaki, surgiu como uma boa oportunidade, para a Kawasaki o acordo era perfeito, os direitos comerciais e de imagem do OHV bicilindrico em todo o Japão e no sudoeste asiático era a plataforma ideal para construir uma rede de distribuidores.

Em 1961 a linha de produção em Kobe produzia motas Meguro com motores Kawasaki de 50cc a 500cc.Este passo decisivo (a aquisição da Meguro) estabeleceu a mais rápida ascensão de qualquer construtor de motas japonês. Esta diversificação de actividades transformou a Kawasaki como uma das maiores empresas nipónicas, nunca deixando a sua principal actividade de negócio, a construção de navios, construção civil em aço (pontes, etc.), comboios, submarinos, aviões, helicópteros, maquinaria pesada, centrais eléctricas, etc. Desenvolveu também a grande escavadora usada na construção do túnel da mancha. O primeiro Jet Ski do mundo foi concebido pela Kawasaki Motors do Japão. Um dos directores da empresa solicitou ao departamento de desenvolvimento de produtos que criasse um "brinquedo" a motor para ser oferecido de presente aos melhores clientes do seu estaleiro. A Kawasaki comprou a patente a um desenhador californiano e ofereceu de brinde, e assim surgiu o Jet Ski. O brinde fez tanto sucesso, que a Kawasaki passou a produzir para venda. Hoje, após 24 anos da produção, a Kawasaki já fabricou mais de 300 mil equipamentos. Durante vários anos a Kawasaki foi a única a fabricar motos-aquáticas e só depois de pelo menos 10 anos é que surgiram outros modelos de moto-aquática, produzidas por outras fábricas, tal como Yamaha, Bombardier e Polaris. O produto Jet Ski é marca registrada da Kawasaki, assim como a marca "Gillete" que passou a denominar qualquer tipo de lâmina de barbear, o Jet Ski tornou-se denominação para moto-aquática.

A Kawasaki motorcycles representa apenas 14% da actividade comercial da empresa. Em 1962 foi produzida a primeira mota com o nome Kawasaki, foi o modelo B8, um 125cc monocilindrico a 2 tempos.

A delegação de Chicago, USA, foi formada em 1965, preparada e ansiosa por espalhar o nome da marca pelo vasto território americano, em Março de 1966 a Kawasaki mudou-se para Los Angeles, a América Kawasaki Motors estava definitivamente estabelecida.

Em 1966 foi o lançamento da A1-250 Samurai, com 247cc a 2 tempos, produzia 31 cavalos de potência e atingia a velocidade máxima de 166 km/h, o que para a altura era mais do que suficiente para acompanhar a maioria das 500/650 bicilindricas a 4 tempos. Mas devido ao peso de apenas 145 kg, assegurava tempos de aceleração mais rápidos. Os cilindros eram alimentados por um sistema que a Kawasaki chamou de Superlube. W1-650A Kawasaki esperava conquistar os corações dos Americanos com a W1-650, a W1 foi baseada na série K da Meguro 500, que já era uma réplica da famosa BSA A7. Apesar do sucesso de vendas no Japão, no importante mercado americano foi um fracasso, o mercado americano não queria um simples cópia, queria algo diferente, porquê ter uma cópia quando se podia ter o original? Algo tinha de ser feito. A W1 era uma bicilindrica com 624 cc com 50 cavalos e atingia a velocidade de 185 km/h.

Para o caso da 250 (A1) não ser veloz o suficiente, a Kawasaki produziu a A7 Avenger, com 338cc e 42 cavalos de potência, o sistema de injecção passou a chamar-se de Injectolube, tinha um peso de 149 kg. e atingia a velocidade de 185km/h, muito rápida para a época. Tal como a A1, a A7 continuou a ser produzida até 1971, quando foi substituída pela 350 S2 tricilindrica. Após o sucesso da série A e W, a Kawasaki estava obcecada em captar o mercado dos motociclos de alta cilindrada, contrariando a concorrência ao desenhar um motor de 3 cilindros, o resultado: Mach III H1-500A introdução da H1 em Setembro de 1968 veio provocar uma tempestade no mundo motociclista. Um impressionante tricilindrico, 500cc arrefecido a ar que apaixonou uma geração com a sua ferocidade. Este impressionante motor gritante de 2 tempos, produzia 60 cavalos e atingia uma velocidade de 193 km/h. A Kawasaki anunciou o quarto de milha em apenas 12,4 segundos. Esta performance excepcional rapidamente se espalhou, o que a tornou um sucesso de vendas, tornando-se conhecida como “triple with the ripple”, “és homem suficiente para dominar este cavalo selvagem?” Uma curiosidade deste modelo, é a caixa de velocidades, com 5 mudanças todas para cima e o ponto morto no fundo. A Kawasaki impressionada com o sucesso da H1-500 tricilindrica, a evolução natural foi criar-lhe um mano grande: Mach IV H2-750 “king of the Wheelies” numa época em que quanto maior melhor, a H2 foi o passo definitivo, 74 cavalos e 203km/h com uma aceleração brutal, a H2-750 sacava cavalos nas 3 primeiras mudanças sem sequer fazer nada para isso. Devido a este facto a H2 ajudou a criar uma má imagem associada ao motociclismo, no Reino Unido várias seguradoras recusavam seguros aos proprietários da H2 devido à reputação que criou.

A A1-250 e A7-350 Avenger bicilindricas, eram boas motas, mas nesta altura todos tinham desportivas bicilindricas a 2 tempos, a Kawasaki queria algo diferente, o resultado foi a série S tricilindrica. S1-250 “fast and fun”. Esta mota fabulosa ficou conhecida como “cisne branco”, com 32 cavalos, muito fácil de conduzir, era ideal para pilotos inexperientes, a qualidade e performance da S1 envergonhou todas as outras 250’s e os 160 km/h eram muito satisfatórios. S2-350S2 para substituir a A7-350 bicilindrica, a S2 tricilindrica, utilizando o quadro da H2 e uma aparência muito similar apresentava 45 cavalos às 8000 rpm, ficou famosa pelas suas prestações mas principalmente pelo seu consumo muito baixo. Apesar do sucesso, com as bicilindricas e a introdução das infames tricilindricas a Kawasaki sabia que era necessário um 4º cilindro para conquistar o coração dos orgulhosos americanos, o objectivo da Kawasaki era produzir a melhor mota do mundo e queriam que os americanos a adorassem. Em 1967 foi criada uma equipa de projecto iniciando uma investigação no mercado americano, de regresso ao Japão a equipa liderada por Gyoshi “Ben” Inamura, concluiu que o mercado americano pretendia um 4 tempos com 4 cilindros sport tourer, um tipo de motor nunca visto no Japão, o resultado: Z1-900 “The king of the road”A Kawasaki 900Z1 superfour, originalmente destinada a ser 750, foi batida no mercado pelo lançamento da CB750 em 1968, os engenheiros da Kawasaki, chocados com este segredo bem guardado e com o lançamento secreto da Honda, foram obrigados a redesenhar a mota para maior e melhor, em 1972 a Z1 foi apresentada no Salão de Colónia, movida por um 903cc a 4 tempos com 82 cavalos, 4 escapes, rapidamente se tornou um sucesso e conduziu ao surgimento do termo Superbike. Este modelo mudou a face do motociclismo para sempre, era a melhor e maior mota que os Japoneses jamais haviam produzido, nunca antes tinha existido a possibilidade de possuir a mais veloz, maior e mais avançada tecnologicamente mota do mundo, por tão pouco dinheiro, a época das Superbikes tinha chegado.

Em 1975 com a Z1-B, foi adoptada a corrente por O-rings em vez da corrente tradicional.

Em 1977 foi lançada a Z1000, com 1015cc debitando 83 cavalos, como grande novidade tinha o escape 4 em 1 e o travão de disco traseiro.

Em 1978 surge a Z1R, a primeira Japonesa “Cafe racer”, com 94 cavalos, tornou-se a mais potente Z até à data, nos USA surgiu em 1979, a Z1-R Turbo que podia chegar aos 145 cavalos e atingir a velocidade de 260km/h.. A Z1 900/1000 foi vendida a várias forças policiais americanas, desde o início de 1974 até hoje ainda são usadas. A Z1, lançada em 1972, evoluiu mais tarde para as GPZ arrefecidas a ar e água, que por sua vez vieram dar origem à GPZ 1100 e mais tarde na ZZR-1100 e a ZX-10. O sucesso da Z1 permitiu à Kawasaki deixar a sua marca nos 4 tempos e a Direcção decidiu que necessitavam de outro modelo para acompanhar o sucesso da Z1, Em vez de optar pela tradicional 750, a Kawasaki mais uma vez atreveu-se a ser diferente e reinventou a classe 650cc. A Z650 foi apresentada em 1976 e foi um sucesso imediato, com 652cc, 64 cavalos com 210 kg. e atingindo uma velocidade superior a 190 km/h. A Z650 foi verdadeiramente a “filha da Z1” tendo sida desenhada pelo grande mestre, Ben “Mr. Z1” Inamura, possuía a agilidade duma 500 com a performance de uma 750, e foi sem dúvida a melhor Kawasaki até à data.

A Kawasaki foi lançando várias versões, sendo a última a Z650-F4, em 1983, a Kawasaki estava nesta altura focada na gama GPZ e não havia lugar para a anterior campeã de vendas.

Em 1979 A Kawasaki estava muito satisfeita com a forma como a Z1 tinha ganho a sua reputação na gama das motas de alta performance, mas a meio da década de 70 os seus engenheiros estavam já a desenvolver um novo tipo de mota. Esta viria a ser a maior e melhor que alguma vez se tinham atrevido a produzir, a Z1300 com seis cilindros. A Honda e a Benelli já possuíam um seis cilindros, mas a Kawasaki tinha que ser diferente, este motor era arrefecido a água, certamente a mais pesada, com 294 kg. e 120 cavalos, poder suficiente para ultrapassar os 225km/h., o estilo quadrado e pesado conquistou muitos admiradores em todo o mundo. O motor de 1286cc era muito suave e foi considerado uma obra prima do design, sendo sofisticado e ao mesmo tempo simples.

Em 1983, foi introduzida a ZN1300-A1 Voyager, uma tourer carenada destinada ao mercado americano, estava equipada com tantos extras que ficou conhecida como “automóvel sem portas”.

Fonte: wikipedia
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